Pular para o conteúdo principal

Normas internas para acesso às coleções científicas zoológicas e papel da curadoria

Consulta às coleções científicas

 O acervo do MDBio poderá ser consultado mediante solicitação e agendamento prévio. A consulta poderá ser efetuada por alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores e deverá ser acompanhada por técnicos, biólogos e/ou curadores.

 

Empréstimo

  • Os empréstimos serão permitidos para universidades, museus e outras instituições de pesquisa, para uso dos pesquisadores vinculados a tais instituições e mediante o preenchimento e envio do formulário destinado a esse fim, o qual pode ser acessado via página institucional.

  • Para estudantes de graduação, pós-graduação e pós-doutorado, os empréstimos serão feitos em nome do orientador/supervisor.

  • Os empréstimos de material serão permitidos a usuários que não estiverem em débito com o Museu. Para os que estiverem em débito, novas solicitações só poderão ser feitas após a regularização.

  • Habitualmente, não mais do que 50% dos lotes e/ou espécimes de cada espécie poderão ser emprestados para um mesmo pesquisador ao mesmo tempo. Condições especiais serão avaliadas pela curadoria.

  • Material-tipo, espécimes delicados, raros, ou exemplar único da espécie serão emprestados somente em condições especiais, a serem analisadas pelos curadores. Material de referência e outros, por um período de 6 meses.

  • A solicitação de arquivos pertencentes ao acervo das coleções audiovisuais pode ser feita para fins de pesquisa científica, artístico-cultural, educacional ou para utilização comercial (neste caso, como prestação de serviços). Para estudantes de ensino médio, técnico, graduação, pós-graduação e pós-doutorado, a solicitação dos arquivos deverá ser realizada em nome do orientador ou supervisor, por meio do preenchimento do formulário de solicitação específico. O formulário deverá ser preenchido com o máximo de detalhes possível, uma vez que será avaliado pela curadoria para determinar a viabilidade de concessão dos arquivos. O prazo para o envio dos arquivos solicitados será definido conforme os níveis de prioridade estabelecidos pela curadoria e pelo corpo técnico especializado do Museu.

  • A solicitação de retirada de amostras para extração de DNA e outros fins deve ser feita previamente à curadoria, especificando os espécimes e estando condicionada à disponibilidade de duplicata no espécime.

 

Devolução de material

  • Espécimes preservados em via úmida deverão ser mantidos e devolvidos no mesmo tipo de líquido conservante.

  • Todas as etiquetas incluídas deverão ser mantidas nos frascos e estes devolvidos exatamente como foram enviados.

  • O material de empréstimo deverá ser devolvido na data especificada no Formulário de Remessa (Invoice), que será enviado juntamente com os lotes. Pedidos de prorrogação poderão ser solicitados por escrito antes da data limite para devolução.

  • Em casos especiais, autorizados exclusivamente pelo curador, poderão ser realizadas dissecções, diafanizações ou qualquer outro tipo de preparação (ósseas, microscopia eletrônica, remoção de tecido para análises moleculares, entre outras) de todo ou parte do espécime. Quando possível, tais preparações deverão ser encaminhadas ao Museu, juntamente com os espécimes.

  • Na parte externa da embalagem, para devolução do material, deverá constar uma etiqueta com a observação ‘material científico preservado - sem valor comercial’.

  • A embalagem deverá ser enviada, necessariamente, por SEDEX, FedEx ou serviços de correio similares que sejam registrados e que possam ser acompanhados via internet.

 

Doação/Depósito

  • Para o depósito de material proveniente de pesquisa científica vinculada à instituições de ensino e/ou pesquisa, o depositante deverá preencher o “formulário de DEPÓSITO” e encaminhar em anexo a “PLANILHA banco de dados” ao formulário. O formulário será avaliado pelo curador, podendo ou não ser aceito o depósito. Os formulários de depósito estão disponíveis no site do MDBio área Zoologia (https://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia/)

  • A depender do material a ser tombado (grupo animal, necessidade de preparo, quantidade de lotes, demandas da curadoria/gerenciamento da coleção, etc), o processo de tombamento pode levar tempo que varia de alguns dias a meses, assim, o MDBio ressalta a importância de atenção por parte do depositante quanto aos prazos de suas respectivas submissões de artigos científicos, uma vez que não se responsabiliza por questões junto às revistas e jornais científicos. A solicitação de depósito necessita ser feita com antecedência mínima de 10 dias (no caso de até 20 lotes e material já processado). 

  • Animais advindos de criadouros ou de apreensões poderão ser depositados no Museu, seguindo as mesmas instruções.

  • A “PLANILHA banco de dados” deverá ser o mais completa possível, sempre atendendo ao padrão indicado para cada coleção.

  • No caso de doação de espécimes que não se enquadrem nos itens acima mencionados, o material deverá ser avaliado pelo curador e/ou funcionário responsável, não havendo necessidade de preenchimento de formulário e/ou planilha.

  • O material enviado deverá estar em boas condições de conservação. O Museu se reserva ao direito de recusar materiais inadequadamente fixados e/ou preparados, assim como por outros motivos que julgar pertinentes.

  • Em caso de dúvida, contatar o curador da coleção ou a coordenação do Museu (https://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia/contato ).

  • Para espécies novas, o nome específico só será incluído no Banco de Dados após a publicação do trabalho onde foi descrito.

  • O depósito de animais provenientes de atividades de consultoria ambiental deverá ser aprovado pelo conselho deliberativo do Museu (https://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia/carta_interesse_recebimento ).

  • Para depositar ou doar arquivos audiovisuais, o depositante deverá encaminhar as gravações e/ou fotos, juntamente com uma planilha contendo os respectivos dados, para o e-mail vinculado às coleções audiovisuais. O preenchimento dessa planilha deve ser o mais completo possível, incluindo obrigatoriamente os dados de procedência, e deve estar em conformidade com os padrões adotados por cada uma das coleções. Os números de tombo serão fornecidos após a aceitação do depósito e a incorporação dos registros às coleções.

  • Os dados dos arquivos audiovisuais têm livre acesso na internet e podem ser consultados no site próprio ou na base de dados do SpeciesLink. Uma amostra dos sons e vídeos depositados também pode estar disponível para consulta. Para obter acesso e permissão de download dos arquivos originais, é necessário preencher uma solicitação à curadoria da coleção audiovisual. Os dados poderão permanecer em acesso restrito (sem publicação online) mediante solicitação expressa do depositante, especialmente quando estiverem sendo utilizados em publicações científicas em processo de finalização. A restrição de acesso aos dados deverá ser analisada caso a caso e priorizar que a restrição tenha um prazo finito.

    Permuta- O Museu mantém programas de permuta com diferentes instituições de pesquisa nacionais e internacionais. Para permuta de material, o interessado deverá preencher o formulário próprio.

     

Publicações geradas dos estudos de espécimes das coleções MDBio

Todas as publicações que contiverem dados obtidos a partir de material das coleções do MDBio devem fazer referência ao Museu e à coleção científica utilizada. Exemplo: Coleção de Peixes, Museu de Diversidade Biológica - MDBio - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil. Uma cópia da publicação deverá ser enviada ao museu.

 

Papel da curadoria

É responsabilidade da curadoria das coleções atuar nas seguintes áreas: 

  • Aquisição e expansão dos lotes e registros vinculados às coleções; 

  • Garantir que todos os registros/dados sejam precisos e acessíveis para pesquisa; 

  • Assegurar que os espécimes e registros sejam preservados adequadamente para evitar deterioração; 

  • Conduzir e facilitar pesquisas sobre as espécies na coleção, contribuindo para o avanço do conhecimento científico; 

  • Gerenciar empréstimos e solicitações, garantindo que os espécimes e registros sejam transportados e manuseados de forma segura e que retornem em boas condições, além de assegurar que os empréstimos e solicitações sejam avaliados de forma imparcial; 

  • Garantir que as atividades das coleções estejam em conformidade com as legislações vigentes, tanto nacionais quanto internacionais, e com os princípios éticos; 

  • Planejar e desenvolver o futuro das coleções, considerando as necessidades de pesquisa, educação e conservação, além de auxiliar na busca por financiamentos para projetos de pesquisa, infraestrutura e recursos humanos; 

  • Colaborar com o desenvolvimento de exposições que educam o público sobre biodiversidade, ecologia, zoologia, botânica, conservação e áreas correlatas.

Nas coleções com mais de um(a) curador(a), todos(as) compartilham igualmente o papel, importância e responsabilidade, devendo dividir de forma equilibrada as atividades relacionadas à curadoria.