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DEFINIÇÃO

A palavra herbário tem origem no latim, herbarium, e é a palavra empregada para nomear uma coleção de amostras de plantas herborizadas. Herborização é o processo de prensagem e desidratação de amostras, que permite que as guardemos para estudá-las posteriormente. ​

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As amostras são acompanhadas de informações sobre onde e quando foram coletadas, quem as coletou e características da planta que não serão visualizadas após a herborização, tais como, altura da planta, coloração das flores e frutos, presença de cheiros, entre outras.

​No herbário, as diferentes amostras são identificadas, nomeadas e classificadas. O objetivo de guardar e preservar as amostras é documentar a diversidade vegetal. ​

 

O QUE FAZEMOS

 

 PRESERVAÇÃO  
DE AMOSTRAS
Preservação de amostras do acervo, por meio de  
controle de uso do material e manutenção do  
ambiente do herbário   
 
 
 ENRIQUECIMENTO  
DA COLEÇÃO
Inclusão constante de amostras no acervo por  
pesquisadores e colaborações com outros  
herbários   
 
 INFORMATIZAÇÃO  
E DIGITALIZAÇÃO
Informatização e digitalização do material para  
viabilizar acesso à coleção a estudantes e  
pesquisadores.
 
 INTERCÂMBIO  
DE MATERIAL
Intercâmbio de material com herbários nacionais  
e internacionais para aumentar a diversidade e  
abrangência de nossa coleção

 

COMO UMA PLANTA CHEGA A UM HERBÁRIO?

 

COLETA

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É importante selecionar amostras que sejam representativas da planta no seu ambiente natural, preferencialmente em estado fértil. Durante a coleta, é necessário anotar dados sobre a procedência da amostra, bem como dados que se perdem após a secagem (por exemplo, tamanho da planta, cores, cheiros).
 

MONTAGEM

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Depois de herborizadas, as amostras são fixadas em cartolinas, juntamente com etiquetas onde se encontram as informações anotadas durante a coleta.  

 

HERBORIZAÇÃO

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Após serem coletadas, as amostras são prensadas e secas, processo que recebe o nome de herborização
 

INCLUSÃO NO ACERVO

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Depois de montado, esse material recebe o nome de exsicata e integrará a coleção do herbário.  As exsicatas são guardadas em armários especiais, sob condições controladas de temperatura e umidade, para preservação do acervo.


 

 

IMPORTÂNCIA DOS HERBÁRIOS

 

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​A partir das amostras preservadas nas coleções dos herbários, é possível pesquisar a vegetação de diferentes regiões e entender quantas espécies temos e como elas se distribuem nos diferentes ambientes. É a partir destes dados que podemos estimar a diversidade de plantas em diferentes biomas, nos municípios, estados, países, em ecorregiões ou nas Unidades de Conservação.​ 

As datas em que as espécies foram coletadas nos permitem reunir informações sobre a época de floração e frutificação delas em diferentes regiões. Também é a partir destes dados que sabemos que algumas espécies ocorriam em determinada região e que agora estão presumivelmente extintas ou ameaçadas e assim fornecer informações que dão suporte para projetos de conservação destas espécies ou dos ambientes em que vivem. A coleção nos traz, então, registros da biodiversidade no espaço e no tempo. 
 

O reconhecimento das espécies é a base para outras pesquisas com plantas, tais como estudos sobre evolução e pesquisas que buscam por princípios ativos que possam ser utilizados na indústria farmacêutica, entre outros. Para que essas pesquisas sejam validadas, é necessário incluir o material-testemunho no acervo, para que a identificação da espécie seja considerada confiável e para que eventuais erros possam ser corrigidos. 

​O próprio material depositado pode ser utilizado para estudos de morfologia, anatomia, palinologia e para a extração de DNA, quando necessário. Ou seja, uma coleção de plantas é essencial para diversos tipos de estudos e traz muitas informações históricas, pois se mantém por tempo indeterminado quando mantida sob condições adequadas.
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