PROGRAMA:
A disciplina
será oferecida de forma condensada, às
4as. feiras, o dia inteiro (9:00 às 12:00 hs e 14:00 às
17:00 hs), no período de 25/09 a 30/10. Dependendo do andamento
da disciplina, pode ser necessária a utilização
de mais um dia, a combinar.
No final do semestre (ver calendário),
em data a ser combinada, haverá apresentação
das monografias desenvolvidas.
Aula 1 (25/09):
Introdução ao Curso
Definição da unidade de estudo
Histórico da ecologia de populações
Amostragem
Exercício
Referências:
Acot, P. 1990. História da ecologia. 2ª ed. Editora
Campus.
Deléage,
J.-P. 1993. História da ecologia. Uma ciência do homem
e da natureza. Publicações Dom Quixote.
Ver Referências: Harper (1977),
Hutchinson (1978), Maienschein et al. (1986), McIntosh (1995)
Lista de Sites consultados:
Sobre John Graunt:
http://www.arrakis.es/~mcj/graunt.htm
http://www.ac.wwu.edu/~stephan/Graunt/graunt.html
http://www.ac.wwu.edu/~stephan/Graunt/bills.html
Sobre Thomas Malthus:
http://www.ac.wwu.edu/~stephan/malthus/malthus.0.html
http://cepa.newschool.edu/het/profiles/malthus.htm
http://www.ucmp.berkeley.edu/history/malthus.html
http://www.blupete.com/Literature/Biographies/Philosophy/Malthus.htm
Sobre Adolphe Quetelet:
http://www-gap.dcs.st-and.ac.uk/~history/Mathematicians/Quetelet.html
Sobre Pierre-François Verhulst:
http://scienceworld.wolfram.com/biography/Verhulst.html
http://www-gap.dcs.st-and.ac.uk/~history/Mathematicians/Verhulst.html
Aula 2 (02/10):
Discussão de artigos (ver Referências):
Bradshaw (1987), Harper (1982).
Referências de apoio à discussão (ver Referências):
Bradshaw (1984), Harper (1967), Harper (1988)
Demografia: Modelos básicos (Crescimento exponencial, Crescimento
Logístico)
Exercício
Site para consultas: Population
Ecology (A. Sharov)
Site do programa Populus: http://www.cbs.umn.edu/populus/
Aula 3 (09/10):
Discussão de artigos:
Condit, R., Hubbell, S.P. & Foster, R. 1995. Mortality rates
of 205 neotropical tree and shrub species and the impact of a severe
drought. Ecological Monographs 65: 419-439.
Felfili, J.M. 1995. Growth, recruitment and mortality in the Gama
gallery forest in central Brazil over a six-year period (1985-1991).
Journal of Tropical Ecology 11: 676-83.
Gatsuk, L.E., Smirnova, O.V., Vorontzova, L.I., Zaugolnova, L.B.
& Zhukova, L.A. 1980. Age states of plants of various growth
forms: a review. Journal of Ecology 68: 675-696.
Hay, J.D. & Barreto, E.J.M. 1988. Natural mortality of Vochysia
thyrsoidea in an unburnt cerrado ecosystem near Brasília.
Biotropica 20: 274-279.
Sheil, D., Burslem, D.F.R.P. & Alder, D. 1995. The interpretation
and misinterpretation of mortality rate measures. Journal of Ecology
83: 331-333.
Sheil, D. & May, R.M. 1996. Mortality and recruitment rate evaluations
in heterogeneous tropical forests. Journal of Ecology 84: 91-100.
Swaine, M.D. & Lieberman, D. (eds.). 1987. The dynamics of tree
population in tropical forest. Journal of Tropical Ecology 3: 289-377.
Modelos considerando populações estruturadas (Tabelas
de Vida - idades)
Exercícios: Tabelas de Vida - Populus:
Altere o número de classes etárias, a sobrevivência
e a fecundidade de cada classe etária. Observe o que acontece
com os valores de R0, G, r e ln(R0)/G. Altere os valores tentando
verificar o seguinte:
O que
acontece se a população começa com diferentes
combinações de números de indivíduos
em cada classe etária?
O que acontece se a fecundidade é concentrada nas últimas
classes etárias?
O que acontece se os indivíduos começam a se reproduzir
mais cedo?
O que acontece se a sobrevivência aumenta ou diminui em diferentes
classes etárias?
Quais as implicações de cada uma das situações
simuladas?
Aula 4 (16/10):
Discussão de artigos:
Costa, C.S.B., Seeliger, U. & Cordazzo, C.V. 1991. Leaf demography
and decline of Panicum racemosum populations in coastal
foredunes of southern Brazil. Canadian Journal of Botany 69: 1593-1599
Fischer, E. & Santos, F.A.M. 2001. Demography, phenology and
sex of Calophyllum brasiliense (Clusiaceae) trees in the
Atlantic forest, Brazil. Journal of Tropical Ecology 17 (6): 903-909.
Leverich, W.J. & D.A. Levin. 1979. Age-specific survivorship
and reproduction in Phlox drummondii. American Naturalist
113: 881.903.
Santos, F.A.M. 2000. Growth and leaf demography of two Cecropia
species. Revista
Brasileira de Botânica 23 (2): 133-141.
Sarukhán, J. 1979. Demographic problems in tropical systems.
In Solbrig, O.T. (ed.). Demography and evolution in plant populations.
Blackwell, Oxford.
Modelos de Matrizes
Exercícios
Aula 5 (23/10):
Referências:
Enright, N.J., Franco, M. & Silvertown, J. 1995. Comparing plant
life histories using elasticity analysis: the importance of life
span and the number of life cycle stages. Oecologia 104: 79-84.
Holbrook, N.M. & Putz, F.E. 1989. Influence of neighbors on
tree form: effects of lateral shade and prevention of sway on the
allometry of Liquidambar styraciflua (sweet gum). American Journal
of Botany 76: 1740-1749.
Law, R. 1983. A model for the dynamics of a plant population containing
individuals classified by age and stage. Ecology 64: 224-230.
de Matos, M.B. & Silva Matos, D.M. 1998. Mathematical constraints
on transition matrix elasticity analysis. Journal of Ecology 86:
706-708.
Piñero, D., Martinez-Ramos, M. & Sarukhán, J.
1984. A population model of Astrocaryum mexicanum and a sensitivity
analysis of its finite rate of increase. Journal of Ecology 72:
977-991.
Silva Matos, D.M., Freckleton, R.P. & Watkinson, A.R. 1999.
The role of density dependence in the population dynamics of a tropical
palm. Ecology 80; 2635-2650.
Young, T.P. & Perkocha, V. 1994. Treefalls, crown asymmetry,
and buttresses. Journal of Ecology. 82: 319-324.
Estrutura de populações de plantas
Modelos de Matrizes
Padrões espaciais
Exercícios
Aula 6 (30/10):
Estrutura espacial
Exercícios Ramas-Stage
Programa: RAMAS/stage v.1.2
Instruções gerais para uso:
1- Carregue o programa digitando stage quando estiver no diretório.
2- Caso você tenha gravado quando saiu pela última
vez do programa, aparecerá o último arquivo que você
usou. Nesse caso, digite <F10> e você estará
no menu principal. Caso contrário, ao entrar no programa,
você estará no menu. Você pode limpar o último
arquivo da memória, carregando o arquivo CLEAR (ver abaixo
como carregar).
3- As teclas de função básicas no início
são <F1> (Help) e <F3> (Carregar). Para sair,
utilize <Quit> no menu.
4- Para carregar um arquivo, digite <F3> e aparecerá
um menu perguntando o nome do arquivo. Se você digitar <F3>
novamente, aparecerá uma lista de arquivos existentes no
diretório. Selecione o desejado e carregue o arquivo.
5- Quando quiser sair do programa, digite <Quit> do menu principal.
Aparecerá a pergunta se você deseja gravar o que foi
feito. Responda como você desejar. Não esqueça
de que da próxima vez que você usar o programa, ele
iniciará com o arquivo que você usou por último,
caso você opte por responder sim.
Procedimento para os exercícios:
1- Do menu principal selecione <General> (Informações
Gerais). Aparecerá uma janela. Preencha ou altere os seguintes
campos:
Número de Iterações: Defina o número
de vezes que você deseja simular a população.
Duração: Defina o número de intervalos de tempo
que você deseja correr a simulação (o número
de intervalos de tempo que você deseja ver o crescimento da
população). O intervalo de tempo aqui é em
anos. O tempo máximo para projeção é
199 anos.
2- Volte ao menu principal (<F10>) para ir para a próxima
janela. Neste exercício, não utilizaremos <Drivers>
nem <Parameters>. Para ver o que eles representam, entre nessas
janelas e tecle <F1> para uma definição do que
significam. Se quiser verificar como <Parameters> funciona,
carregue o arquivo LOGISTIC.STG. Este arquivo possui uma definição
de <Parameters> para simular o modelo logístico com
tempo de resposta.
3- Vá para a janela <Stage>. Defina aí os nomes
dos estágios, os valores de número inicial de indivíduos,
e as equações de transição. Para ir
de um campo a outro, use a tecla <Tab>. Note que todos os
nomes de estágios têm que estar definidos. Caso contrário,
o programa acusará um erro na equação. Para
adicionar um novo estágio, tecle <F5>.
4- Vá para a janela <Tallies>. Defina aí o que
você deseja ver como figuras. Defina o nome das variáveis
que deseja ver, a freqüência (intervalos de tempo) que
deseja ver o que acontece com a variável, e o que você
quer incluir como pertencendo à variável definida.
5. Na janela <Network> você irá ver de forma
esquemática, as transições que definiu.
6. Na janela <Matrix> você irá ver a matriz correspondente
às suas definições de transição.
7. Na janela <Equations> você irá ver todas as
equações que estão sendo consideradas no seu
modelo.
8. Na janela <Analysis> você poderá observar
várias das análises que são possíveis
de serem feitas, baseadas na matriz de transição que
você criou.
9. <Compute> irá correr a sua simulação.
10. <Views> permitirá que você defina e veja
as figuras de acordo com o que definiu que queria ver no passo 4.
O mesmo acontece se você usar <Show>. Quando estiver
em <Views> você poderá alterar na janela que
irá aparecer, o resultado que deseja ver, as variáveis
que quer ver (segundo as definições dadas no item
4), a forma pela qual você deseja ver os resultados e assim
por diante.
11. <Calculator> é uma calculadora que permite que
você faça alguns cálculos.
Exercícios propostos:
1- Tente usar alguns dos arquivos existentes e verifique o que acontece
em cada situação. Altere alguns valores e veja o que
acontece. Procure sempre fazer uma pergunta, fazer uma previsão
do que irá acontecer com a mudança que será
feita nos parâmetros, verifique o que aconteceu (teste as
suas previsões e tente explicar o que realmente aconteceu.
2- Preste atenção principalmente nas diferentes opções
da janela <Analysis>.
3. Como sugestão, utilize os arquivos TEASE.STG e TEASEL.STG.
Eles são arquivos baseados nos mesmos dados, apresentando
análises diferentes. Verifique as diferenças e tente
interpretá-las.
4. Utilize o arquivo TROPICAL.STG. Procure entender o que os dados
presentes no arquivo pretendem mostrar. Procure imaginar uma situação
amostral de campo para a obtenção desses dados.